VI Conferência das Cidades foi realizada no Plenário do Poder Legislativo de Juara.
O Brasil, desde a metade do século passado, deixou de ser um País rural e passou a ser uma nação intensamente urbanizada. Cerca de 160 milhões de brasileiros vivem nas cidades. Essa concentração nas áreas urbanas, sem planejamento adequado, trouxe alguns problemas para a qualidade de vida da geração atual e comprometendo a sustentabilidade no futuro.
Soluções para esses problemas foram discutidas na VI Conferência Nacional das Cidades, em Juara, nos dias 16 e a 17, um dos espaços de diálogo entre o Governo e a Sociedade. O Conselho das Cidades, criado há mais de dez anos, faz parte deste empenho para avançar na agenda urbana, atuando segundo uma diretiva baseada na democracia e no pluralismo.
Para essa edição da Conferência Nacional das Cidades, foi escolhido o tema “Função Social da Cidade e da Propriedade”, que expressa a importância do interesse coletivo. O lema “Cidades Inclusivas, Participativas e Socialmente Justas” proclama o caráter igualitário e equânime qualificando o significado do tema, pois é fundamental suscitar a compreensão do conceito da função social da cidade e da propriedade ainda pouco assimilado pela sociedade.
Em Juara, a comissão convidou vários palestrantes, Oséias Carmo Neves, que falou sobre sociabilidade, Leandro Nepumoceno, sobre saneamento básico, Givaldo, sobre mobilidade urbana. A abertura foi dia 16 de junho, às 18h00, e no dia 17 de junho, início dos trabalhos às 07h30 se estendendo até às 18h00, na Câmara Municipal de Vereadores.
A 6ª Conferência Nacional das Cidades será realizada em Brasília, no período de 5 a 9 de junho de 2017, espaço onde a sociedade organizada, representada por seus delegados, cumprirá mais uma etapa, a fim de que unidos possamos pavimentar a travessia da cidade que temos para a cidade que queremos.
“Vamos juntos definir qual a cidade que queremos para o futuro, desenvolvendo uma agenda positiva para a nossa sustentabilidade” disse o palestrante Oséias Carmo Neves.
“É evidente que buscamos sempre o melhor para o lugar que vivemos. Hoje moramos na cidade que temos, mas será que é a cidade que queremos”? Questiona Givaldo.
Givaldo continua: “Então, a conferência é o espaço para atuação de o cidadão traçar a cidade que ele imagina. É a construção do nosso habitat com sustentabilidade, responsabilidade de todos, governo para fazer e o cidadão para reivindicar” argumentou.
Assessoria de Imprensa/Câmara Municipal/Juara/MT.