Vereadores lamentam atrasos de projetos enviados para análise na Câmara Municipal.
Mesmo depois de muitas cobranças, verificação de impacto na folha de pagamento, reuniões e promessas de que um projeto seria encaminhado à Câmara Municipal, sobre a questão do reajuste do piso para ocupantes de cargos no magistério público municipal da educação básica, os vereadores Marta Dalpiaz (PSB) e Hélio Castão (PPS), que são professores, viram frustrada a aprovação da matéria na Sessão Ordinária de segunda-feira, 11 de março.
Depois de todos estes contratempos, finalmente, a Administração Municipal enviou para os vereadores o Projeto de Lei Municipal nº 005/2019, porém com erros, o que impediu que o mesmo fosse votado, com o reajuste de 4,17% para os profissionais.
Marta e Hélio usaram da tribuna para cobrar mais atenção do Poder Executivo com os profissionais do magistério e lamentaram, que apesar do atraso na elaboração do projeto, o mesmo ainda chegou na Câmara com erros.
De acordo com o vereador Hélio Castão, que também é professor da rede municipal de ensino, há muito que o projeto já deveria ter sido aprovado.
“Como servidor público da educação lamento estes atrasos e não é a primeira vez que isso acontece, pois muitas vezes o projeto deu entrada na Câmara no mês de abril e quem fica no prejuízo são os professores. O piso nacional é lei e a data-base é janeiro, então o pagamento terá que ser feito retroativo. Não dá para entender porque não se resolve isso já no início do ano, quando a gente pensa que agora vamos aprovar o projeto, não dá porque tem erro” lamenta o vereador.
Marta Dalpiaz disse que os vereadores são bastante cobrados nas redes sociais e muitas vezes colocam na conta dos vereadores aquilo que é de responsabilidade do Poder Executivo.
“Penso que as cobranças são necessárias, porém no caso do reajuste dos profissionais do magistério é preciso mudar o foco e exigir uma resposta do Executivo. Nós fazemos a nossa parte, a falta e a morosidade para que as coisas aconteçam e os problemas sejam resolvidos é função do Poder Executivo. O reajuste do piso do magistério já era pra ser resolvido nos primeiros dias do ano e já estamos no mês de março e não votamos ainda o projeto. Só lamento”! Argumentou Marta.