Projeto leva castanha de Mato Grosso para as olimpíadas no rio.
O Projeto Sentinelas da Floresta será representado pela Cooperativa dos agricultores do Vale do Amanhecer (COOPAVAM), na 1º Edição da Casa Itinerante Brasil Central. Para montar esta exposição o Sebrae nacional convidou um seleto grupo de expositores para expor seus produtos durante os Jogos Olímpicos, que ocorre no Rio de Janeiro, neste mês de agosto. A previsão é que o evento aconteça nas duas últimas semanas do mês.
A iniciativa faz parte do Projeto Brasil Central Turismo e Agronegócios, para onde o Sebrae estará levando e divulgando os produtos numa bela infra-estrutura de 100m2 instalada no Barra Shopping, por onde circulam diariamente 100 mil pessoas.
Com este Projeto, o Sebrae Nacional pretende proporcionar a experiência que o turista encontrará nos destinos turísticos do Brasil Central através de cenários e realidade virtual. Para alcançar este objetivo, o espaço dispõe de ferramentas de interatividade com o público visitante através de óculos rift e cubo de imersão; catálogo virtual com os empreendimentos aderidos ao projeto; exposição de artesanato, souvenires e produção rural, onde se enquadra a Castanha e seus derivados comercializados pela COOPAVAM..
O espaço que a Cooperativa de Mato Grosso terá para expor seus produtos contém duas prateleiras que serão ocupadas pelos produtos que já fazem sucesso no mercado nacional. Segundo a presidente da Cooperativa, Luzirene Coelho Lustosa, a COOPAVAM estará presente com produtos diversificados - Castanhas in natura, barra de cereais, óleo e farinha de castanha - tudo extraído e produzido pelos extrativistas vinculados ao Sentinelas da Floresta/COOPAVAM..
O Projeto Sentinelas da Floresta atua junto a extrativistas da castanha na região noroeste de Mato Grosso. É executado pela COOPAVAM com apoio do Fundo Amazônia. São parceiros nas atividades uma Associação de Mulheres rurais e quatro Associações Indígenas, que realizam a extração da castanha in natura e também a transformam em derivados como a farinha, biscoitos, barra de cereais, azeite, macarrão e amêndoas que são distribuídas em oito Municípios daquela região.
Em Juara, é grande a produção de castanha existentes nas matas das comunidades indígenas. Há 15, a Prefeitura Municipal cedeu um terreno para que os índios implantassem uma usina que transformaria a castanha em óleo e posteriormente vendido para uma multinacional do ramo de cosméticos.
Uma cooperativa foi instalada na área localizada no Bairro Parque Kennedy. O empreendimento funcionou algumas semanas e depois tudo foi abandonado pelos próprios indígenas que não souberam administrar o negócio e a cooperativa acabou desativada. O equipamento nunca mais ninguém soube dele.