"Jovem Aprendiz já atende jovens de Juara no mercado de trabalho" afirma Zé Muleque (SDD).
Ampliar o número de jovens em situação de vulnerabilidade social contratados como aprendizes, possibilitando a inclusão no mundo formal de trabalho. Para contribuir com o alcance desse objetivo, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) desenvolveu, em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego, estratégia para articular a assistência social nos municípios com as superintendências do trabalho, empresas e instituições.
Por meio da ação, as unidades municipais de Assistência Social terão a função de mobilizar e encaminhar esses jovens para as vagas disponibilizadas pelas instituições ofertantes, seja do Sistema S ou instituições sem fins lucrativos, como o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). A assistência social também atuará na articulação e sensibilização, juntamente com as Superintendências Regionais do Trabalho, para que as empresas possam ampliar a contratação de adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade como aprendizes.
A qualificação profissional prática e teórica de adolescentes e jovens são definida pela Lei da Aprendizagem (10.097/2000), que estabelece a empresas de médio e grande porte a contratação como aprendiz entre 5% e 15% a depender do total de trabalhadores. A eles é garantido o contrato formal de trabalho por tempo determinado, com vigência máxima de dois anos.
Para participar do programa, o jovem aprendiz deve estar cursando nível fundamental ou médio e ter, prioritariamente, entre 14 e 18 anos. É o caso de Neilson Lopes de Souza, 16 anos, que cursa o primeiro ano do ensino médio e trabalha há um ano como aprendiz no Banco do Brasil, em Brasília. O jovem conquistou a vaga na estatal após passar por processo seletivo e capacitação no Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE).
Pela função desempenhada na área administrativa no período vespertino, recebe meio salário mínimo por mês, vale-transporte e vale-alimentação. Além disso, a empresa deposita o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e recolhe a alíquota do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). “O programa de aprendizagem me ensinou muito na vida, a começar pela responsabilidade”, explica. No curso, ele ainda aprendeu como se vestir, se portar e a se comunicar no ambiente de trabalho.
Segundo o diretor de Inclusão Produtiva Urbana do MDS, Luiz Müller, a aprendizagem profissional é o melhor programa para possibilitar aos jovens unir educação e experiência no trabalho. “Além de incentivar a permanência deles na escola, a iniciativa também dá oportunidade às empresas de formar quadros profissionais de qualidade, comprometidos com a cultura de sua empresa e de seu setor econômico.”
Em Juara há úm local onde se prepara os jovens para o Programa Jovem Aprendiz instalado no Centro Espírita Eurípedes Barsanulfo e alguns jovens já foram encaminhados para o mercado de trabalho. Vários estão atuando um período do dia em supermercados e lojas e a outra parte do tempo é para a escola.
"É preciso mais atenção para esta questão aqui em nossa cidade. Temos uma grande quantidade de adolescentes que podem perfeitamente serem útil em alguma atividade. O Jovem Aprendiz oportuniza isso e tira esta faixa etária da ociosidade e acredito que seja, ainda, um incentivo maior para que cada vez mais ele se dedique aos estudos. Melhora a educação, o respeito e as questões de relacionamento no seio familiar" observa o Vereador Zé Muleque.