Produção agricola transforma a economia de Juara. Agora são necessários armazéns.
A armazenagem de grãos, em Mato Grosso, foi o principal tema discutido durante a assinatura de um protocolo de intenções entre a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT) e o Banco do Brasil. O objetivo do documento é aproximar os produtores rurais da instituição financeira, fomentando acesso às linhas de crédito.
O presidente da Aprosoja/MT, Endrigo Dalcin, lembrou durante o encontro, que Mato Grosso atualmente tem um déficit de armazéns e que, por isso, é fundamental a aproximação com o Banco.
“Hoje temos uma capacidade de 32 milhões de toneladas de grãos e uma produção de 50 milhões. Isso significa uma capacidade estática de 64%. Além disso, o Instituto Mato-Grossense de Pesquisas Agropecuárias (Imea) prevê que em 2025 devemos chegar a uma produção de 90 milhões de toneladas. Portanto, o aumento na produção implica em investimentos também em armazenagem”, destaca Dalcin.
Em resposta, o superintendente do Banco Brasil em Mato Grosso, Sérgio Oliveira, garantiu que o acesso será facilitado.
“Nós já iniciamos estudos sobre armazenagem e, aqui, assumo o compromisso de que os 100 primeiros produtores associados à Aprosoja/MT que procurarem nossas agências para proposta de construção de armazém, terão prioridade”, disse.
O Vale do Arinos também enfrenta este problema que aos poucos começa a ser encarado com a construção de enormes silos para receber a produção de grãos. O município de Juara, por exemplo, é um dos grandes detentores de terras férteis e prontas para o cultivo.
De acordo com a Câmara de Vereadores, que já participou de vários encontros para tratar da questão, o cultivo de grãos em vários pontos do município já demonstra o seu grande potencial. A integração lavoura/pecuária/floresta é uma ferramenta já usada por alguns proprietários. Certamente a nova fronteira agrícola do estado de Mato Grosso, vai se verificar, num curto espaço de tempo, no território de Juara.
Neste sentido, os estudos promovidos pelo Banco do Brasil levarão em conta, junto com a Aprosoja, esta vasta região que se abre para o agronegócio.
A logística de transporte aos poucos vai sendo suprida e os olhares se voltam, agora, para os armazéns, para os silos, nesta parte do estado.
Assessoria de Imprensa/Câmara Municipal/Juara/MT com informaçães do portaldoagronegocio.