Presidente da Comissão Processante diz que prefeita afastada terá amplo direito de defesa.

Marta falou sobre os poderes da referida comissão.
Presidente da Comissão Processante diz que prefeita afastada terá amplo direito de defesa.

Membros da Comissão Processante.

A presidente da Comissão Processante da Câmara de Vereadores de Juara, Vereadora Marta Dalpiaz (PSB), falou com a imprensa sobre o início dos trabalhos e poderes que a CP tem para pedir ou não a cassação da prefeita investigada Luciane Bezerra (PSB).

Os membros da Comissão Processante, Marta Dapliaz, presidente, Léo Boy, relator e Hélio Castão, membro, aprovada na sessão ordinária do dia 02 de abril, foram notificados às 17 horas de terça-feira, 10 de abril, que a Comissão foi criada através da Resolução 168/2018, e fizeram a ata de abertura dos trabalhos.

A Comissão tem orientações da assessora jurídica da Câmara, advogada Gizeli Lauro Lehnen e deve seguir à risca o que diz o Decreto 201/1967 e nessa ceara teria prazo de 05 dias para notificar a prefeita afastada Luciane Borba Azoia Bezerra sobre as denúncias contra ela.

Na quarta-feira, dia 11 de abril, a Comissão Processante protocolou uma notificação extrajudicial no Cartório de Registro Civil, na tentativa de notificar a prefeita afastada.

Marta informou ainda, que na quinta-feira, 12, o assessor parlamentar da Câmara Erinaldo Laurindo, procurou a prefeita afastada nos três endereços que constam como moradia de Luciane em Juara, porém, não conseguiu localizá-la.

Como a prefeita afastada não foi localizada em Juara, na sexta-feira, 13, o assessor parlamentar Erinaldo Laurindo foi até a casa dos pais de Luciane Bezerra, mas a mãe dela teria informado que a filha não tem data marcada para estar em Juara.

Caso a prefeita afastada, Luciane Bezerra não seja localizada, a notificação terá de ser feita via Edital e divulgação na imprensa.

A presidente informou ainda, que a Comissão Processante tem seis denúncias para serem investigadas, no entanto, três já estão no bojo das investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito e, segundo Marta, o que já foi coletado será usado pela Processante, porém, isso não quer dizer que algo mais possa ser anexado ou mesmo alguns depoimentos serem tomados novamente.

Perguntada sobre o poder da Comissão Processante, a presidente Marta Dalpiaz explicou que primeiro começa a correr o prazo de 10 dias, para que a prefeita afastada Luciane Bezerra apresente a sua defesa.

Diferente da CPI, a CP tem poder de pedir a cassação da prefeita, explicou a vereadora Marta Dalpiaz e que na sequência, caso entenda que a defesa está a contento, poderá pedir o arquivamento da denúncia e levar para o plenário decidir se arquiva ou não o processo, caso contrário, dentro de 90 dias terá de apresentar um relatório pedindo a cassação da prefeita afastada Luciane Borba Azoia Bezerra e mais uma vez o plenário decidirá se cassa ou não, o seu mandado. 

Fonte: showdenoticias