Câmara Municipal convoca ACS e ACE para debater insegurança da categoria.

TCE não reconhece categoria como servidores públicos.
Câmara Municipal convoca ACS e ACE para debater insegurança da categoria.

ACS e ACE se reúnem na Câmara Municipal.

 

Os agentes comunitários de saúde (ACS) e os agentes de combate a endemias (ACE), de Juara lotaram as galerias da Câmara Municipal para debater uma questão que há anos causa dor de cabeça para as duas categorias.

Trata-se da efetivação deste pessoal ao quadro de servidores do município. É exatamente neste quesito que reside o problema, por isso os vereadores convocaram a prefeita, alguns secretários e equipe técnica, para explicar de um vez por todas aos agentes a real situação depois das exigências do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso.

O TCE não reconhece os testes que foram realizados em administrações anteriores e exige que a categoria seja regulamentada, por um novo teste seletivo ou por concurso público.

A prefeita municipal explicou que ainda vai dialogar com os conselheiros do TCE para tentar reverter esta situação e manter todos no emprego. Ela pediu que a categoria não pare de trabalhar, devido a importância que cada um tem no exercício de suas funções de combate as endemias e principalmente no combate a dengue, neste período de chuvas.

Os vereadores foram unânimes e se colocaram ao lado dos servidores para juntos encontrar uma solução, porém reconhecem que há a necessidade de um novo teste seletivo ou até mesmo concurso público e que garanta o PCCS para a categoria.

A administração municipal já estuda a possibilidade de oferecer um curso para os agentes, para que todos, caso tenham que enfrentar as provas de um teste seletivo ou de um concurso público estejam apitos a concorrer.

O servidor Wilson Jacob, presidente da comissão de avaliação para homologação dos ACS e dos ACE ficará de intermediário para repassar os informes da decisão do TCE, na conversa que a prefeita municipal terá na capital do estado, na semana que vem. Se o Tribunal de Contas do Estado for flexível e reconhecer o que já foi feito é possível que todos sejam efetivados e continuem, sem alteração, em seus postos de trabalho.